terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mais afins sobre a promiscuidade e a vida digna

Vida digna ou promiscuidade? Então, como uma fêmea humana jovem, não sei o que combinaria para mim, pois parece-me que é isso que temos como escolha.
Mulher digna..o que seria isso? Uma mulher que não vive na "sacanagem", bem descrita por nosso comparsa Rei Anão? Será que isso valeria a pena, sonhar com um príncipe encantado, se guardar para o carinho de alguém que pode não ser tão carinhoso assim? Poxa, o relacionamento sério é tão mal visto aqui na nossa sociedade, parece que tem que perder o carinho e o encanto do início. Ao mesmo tempo é muito desinteressante pois dita algo que reprime e aprisiona, delegando o prazer a algo inicial, mas salva da vida "sem carinho", "sem amor verdadeiro " e cheia de "rejeições" que uma pessoa vista como libertina teria.
Daí chegamos ao ponto da promiscuidade. Promíscua é a pessoa que procura somente a felicidade carnal? Bem, pode ser. Mas cada um tem dentro de si o lado Homo do sapiens sapiens que prega a pereptuação e o prazer é momentâneo, e vicia. Junte o útil com o agradável e daí sai o que chamamos de sacanagem. E promíscuas seriam as pessoas que precisam e querem mais do que a sociedade dita como normal, se bem que hoje não sei o que é normal. E também não sei se não haveria alguma falta de carinho (mesmo que momentâneo e bem variado) ou rejeições tantas quanto se diz.
Ponto pessoal agora: viver a relação do ponto de vista da sacanagem é bom, é válido, mas não me vale como hobby. A sensação de estar como que usando uma droga, que é boa na hora mas depois dá bad trip é muito grande...mas não ganha da sensação de sentir-se levemente usada. Não é questão de puritanismo, mas talvez de pessoas erradas. Há pessoas que mesmo sendo algo passageiro não dão a sensação de vazio, mas de um modo geral foi mais isso que felicidade...
E com questão ao carinho de algo mais sério, de ser uma moça direita, é bom também, mostra o quanto as pessoas podem ser mais do que meros peões que nos cercam, e o quanto cada um coloca de si quando está se doando ao outro, mas apavora-me pensar em cair na idéia de mesmice incutida na cabeça das pessoas.
Não pretendo meu futuro caído na sarjeta com a maquiagem borrada nem uma obesa mãe de 3 e babá de bebum. Posso ser diferente, mais uma vez?? Por enquanto ando assustando muitos com isso, visto que não há corajosos.
Um link para uma música que me inspirou um pouco para escrever hehehheh Isabella Taviani - Luxúria

Thandara, só. Só e bem acompanhada de quem quiser, quando quiser e como quiser.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mandou mt bem tbm... mt bom o escrito!

Anônimo disse...

Obrigada..você é a nossa visitante assídua??=)
Muito bom te ver aqui!! Traga os amigos que abriremos o champanhe...